Nota: 
Anotação em 2006: Um filme do cinema jovem da nova Alemanha, assim um tanto da linha de Adeus, Lênin, com alguma influência das comédias românticas americanas e inglesas, e que também lembra as coisas boas do cinema jovem argentino, ou do espanhol, ou francês.
A verdade é que no mundo todo se fazem filmes assim, simpáticos, gostosos, agradáveis. Só no Brasil isso parece ser meio proibido: filme brasileiro tem sempre que ser sobre miséria e violência.
Aqui, um rapaz faz o inventário de sua vida amorosa, emperrada pela lembrança da primeira paixão. Enquanto ele não revir a moça, não conseguirá se soltar para novas experiências.
O filme faz referências, sempre, ao dia da queda do muro.
O iMDB anota um detalhe saboroso que eu não tinha notado. O filme tem lá pelas tantas o seguinte diálogo:
– O que você tem feito durante todos estes anos?
– Tenho ido dormir cedo.
É a cópia exata, exata – e, portanto, uma referência, uma homenagem – de um diálogo de Era Uma Vez na América, a obra-prima de Sergio Leone de 1984.
Aprendendo a Mentir/Liegen Lernen
De Hendrik Handloegten, Alemanha, 2003
Com Fabian Busch, Susanne Bormann, Fritzi Haberlandt, Sophie Rois
Anka Sarstedt (Gloria)Roteiro Hendrik Handloegten
Baseado em libro de Frank Goosen
Cor, 87 min
O filme é delicioso de assistir. Encontrei por acaso na videolocadora. Vivo atrás de filmes desse gênero e por sorte encontrei um.
E concordo sobre os filmes brasileiros: se não houver violência e miséria o filme não vai para a frente e não sai do país. Fico decepcionada com a imagem do nosso país que os brasileiros mesmos colocam lá fora..