Gigi


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2001: Eis aí um filme que, na minha opinião, foi supervalorizado na época. Maurice Chevalier é tão simpático e à vontade quanto o tal do Louis Jourdan é um horror – o pobre espectador fica com pena dele porque é claro demais que ele está pouco à vontade e simplesmente não sabe que gestos fazer, e faz os gestos que o coreógrafo manda sem nenhuma convicção.

Leslie Caron jovem é bonitinha, como de resto são belas as músicas da dupla Lowe e Jay Lerner, a mesma de My Fair Lady.

Mas a moral, ou a completa falta de moral da história de Colette, a coisa de se criar a moça para ser, em suma, uma puta de luxo… Hum…

O filme levou nove Oscars – filme, direção, roteiro, fotografia em cores, direção de arte, figurinos, montagem, trilha sonora de musical. Dos outros quatro indicados a melhor filme naquele ano, eu vi três, e diria que todos os três são melhores do que esse endeusamento da falta de moral:  Gata em Teto de Zinco Quente, Vidas Separadas/Separate Tables e Acorrentados/The Defiant Ones.

Gigi

De Vincente Minnelli, EUA, 1958.

Com Leslie Caron, Maurice Chevalier, Louis Jourdan, Hermione Gingold,

Roteiro Alan Jay Lerner

Baseado em novela de Colette

Música Frederick Lowe, letras Alan Jay Lerner

Produção MGM.

Cor, 116 min.

4 Comentários para “Gigi”

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *