Amar foi Minha Ruína / Leave her to Heaven


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2000: Esse John M. Stahl, 1888-1950, era tido como “mestre dos melodramas femininos”, e foi o autor das primeiras versões de Back Street, cuja refilmagem com Susan Hayward é do final dos 50-início dos 60, e também de Imitação da Vida, cuja refilmagem, do mestre do melodrama Douglas Sirk, é também do final dos 50.

Os dois filmes, tanto a refilmagem de Back Street, com o título brasileiro de Esquina do Pecado, quanto o Imitação da Vida de Sirk, eu vi bem moleque, lá pelos 14 anos.

Este filme aqui tem excelentes desenhos psicológicos dos personagens. Tem aqueles pequenos gestos, pequenas falas, que compõem com perfeição o caráter dos personagens. Tem duas mulheres de beleza esplendorosa – Gene Tierney faz a má, Jeanne Crain faz a boazinha. A história é chatinha, maniqueísta. Mas, de um modo geral, é um filme de valores morais avançados.

Amar foi Minha Ruína/Leave her to Heaven

De John M. Stahl, EUA, 1945.

Com Gene Tierney, Jeanne Crain, Cornel Wilde, Vincent Price,

Roteiro Jo Swerling

Baseado na novela de Ben Ames Williams

Cor, 110 min.

3 Comentários para “Amar foi Minha Ruína / Leave her to Heaven”

  1. Assisti hoje,07/05(aniversário de minha mulher). A historia é chatinha mesmo mas não tão chata quanto aquele advogado de acusação
    ( Price ), que saco !!!!!!!!!
    O advogado defesa então, pior, nunca tinha perguntas,nunca colocava um protesto … que saco, duas vezes.
    É, mas, gostei do filme, agua com acúcar (ou sería arsenico?) mas gostei.

  2. Confesso que vi esse filme por um motivo bem bobo: o título em português! Adoro esse título, é tão trágico que acaba ficando brega e engraçado.

    O nome do filme sempre chamou minha atenção, mas o interesse nunca era grande o suficiente pra eu ir atrás. Como sigo algumas páginas de cinema, de tanto ver fotos promocionais, um dia resolvi dar uma chance.

    Ele começa bem, e pelo encontro no trem eu esperava mais, algo como um grande romance ou um amor impossível. Mas a história é tão fraquinha que não lembro de nada que tenha me marcado. É bem maniqueísta, como você diz, e também chatinha, e talvez por isso, longa demais. Mas os valores morais são mesmo avançados, e os personagens certinhos são tão certinhos que nem cheguei a perceber nenhum leve envolvimento entre o casal que termina o filme junto.

    O fim do noivado da personagem de Gene Tierney acontece muito rápido e sem justificativa plausível, o que enfraquece o roteiro logo de saída; mas por isso já dá pra ver que não pode sair coisa boa daquela mente doente.

    Apesar de ser considerado galã, não consigo achar Cornel Wilde bonito, apenas estranho, o que não chega a ser um elogio. Nem mesmo seu personagem bom caráter consegue deixá-lo atraente.

    Vi uma cópia em Blu-Ray, e fiquei boba com as cores vivas e a imagem super nítida. Não é todo filme antigo que tem uma resolução tão boa, ainda que em Blu-Ray.

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